João Doria anunciou que vai “contratar” 5.875 policiais, entre militares e civis, dá a entende que se trata de nomeação de concurso recente. Embora essa boa notícia, ele faz esse anuncio às vésperas do segundo turno, em evidente atitude de desespero, pois Guilherme Boulos está empatado com Covas, e ao que tudo indica vai virar, sem saída, Doria faz esse pronunciamento que não é um número de pequeno de nomeações, é até considerável, veja:

O rei do marketing… Acho que essa seria a denominação correta pro Doria, mesmo esse fazendo essa propaganda toda não surtirá efeito algum, como a nomeação ou contratação, não ficou muito claro isso, é praticamente às vésperas da eleição, isso mostra que claramente ele usa da situação para ganhar votos pro Covas, e isso não vai colar, as pessoas estão cansadas da velha política, sim, o policial vai ficar feliz e é justa a nomeação dele, porém esse mesmo policial será inteligente o suficiente para perceber que o Doria quer troca de favores e não vai rolar.

Interpretação errada da Lei 173/2020 cai por terra

Com esse anuncio das 5.875 contratações de policias, cai a má interpretação da Lei 173/2020 que impõe algumas medidas a administração pública, incluindo nomeações de funcionários, entretanto há ressalva, se a nomeação é para preencher cargo vago está liberado, pode acontecer, e até antes desse pronunciamento do Doria ele dizia que era impedido de nomear em qualquer ocasião, o que não é verdade, aparentemente Doria desistiu dessa ideia, mesmo sem dar o braço a torcer, aliás, não espere que um político peça desculpas das bobagens que ele falo ou faz.

Recado dado, não se engane, o João Doria quer dar uma gestor que nomeia funcionários públicos, só agora, para conseguir votos pro Covas, passada a eleição ele fica 2 anos sem chamar ninguém, porém com essa deixa que ele deu podemos organizar melhor a cobrança por nomeações de Agente de Organização Escolar e Oficial Administrativo.

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